domingo, 10 de março de 2013

Sob meu critério (Parte 05) – Marcelo Silva


Mesmo dormindo, eu estava em alerta, e escutei o barulho da corrente e despertei sem me mexer, entreabri um olho e vi-a de costas, forçando o cadeado e de vez em quando olhava para trás para se certificar se eu estava dormindo, entre uma olhada e outra silenciosamente me ajeitei na cadeira e vi que já eram 6:35 da manhã. Fixei meu olhar gravemente e esperei ela se virar. Ao se deparar comigo acordado e olhando para ela, ela cobriu os seios e a calcinha, se encolhendo por alguns instantes e depois surtou, gritando e puxando a corrente desesperadamente.

Ela ia machucar suas mãos inutilmente. Levantei-me e ela se jogou num canto e se encolheu, quando cheguei perto dela ela saltou para o outro lado no limite da corrente e se encolheu de novo, escondendo a cabeça entre os joelhos. Ao notar meu movimento ela tentava se afastar mais ainda, mas a corrente não permitia. Cheguei perto dela e ela começou a rosnar de raiva. Não me intimidei e cheguei mais perto, foi quando ela saltou em cima de mim e tentou me enforcar com a corrente. Suas unhas arranhavam meu rosto e pescoço, e a corrente esmagava minha laringe. Enfiei minhas mãos em seus cabelos e a dominei.


Ela se acalmou um pouco e peguei as cordas para imobilizar-lhe novamente. Ela resistiu, mas coloquei ela na posição inicial, quando me aproximei com o clorofórmio ela gritou e rosnou novamente para mim. Quando ela adormeceu, olhei para o relógio e já eram 7:20 da manhã. Fui cuidar dos arranhões e no espelho vi que não eram profundo. Repeti a mesma ladainha das cordas, da mordaça e da venda. Quando ela acordou que se viu presa e novamente vendada e amordaçada arqueou o peito para frente e cravou os dentes na mordaça com uma força que parecia que ia partir o tecido com sua boca.. Suas pernas começaram e se contorcer e suas coxas ficaram se esfregando uma na outra, ela começou a gemer e a uivar alto por trás da mordaça e para meu espanto começou a ter um orgasmo forte, intenso e longo.

Quando ela se deixou cair presa pelas cordas, extenuada e arfando cansada, eu retirei sua venda e ainda de mordaça ela sorriu e piscou o olho para mim. Não entendi e minha cara de intrigado fez com que ele sorrisse mais. Retirei a mordaça e antes que eu falasse qualquer coisa, ela pronunciou a primeira palavra daquele dia: “Delícia” e começou a rir muito alto. Voltei à cadeira e quando me sentei ela parou de rir e falou: ”Eu posso gostar de jogos também! E desta vez você não foi tão inteligente. Eu enganei você e consegui o que eu queria, sonhei varias vezes pensando em acordar amarrada, vendada e amordaçada.”.

Fiquei em silencio, analisando a situação por alguns instantes, ela avançou o rosto o mais que pode em minha direção e falou: ”O que foi? Perdeu a vontade de falar? E olha que nem precisei usar mordaças em você.” E riu novamente, ria às gargalhadas. Aquela inversão de papeis era inaceitável para mim, eu gosto que as coisas estejam sempre sob meu controle, sob meu critério. Mas aquela atitude dela não poderia ser ignorada, ela se entregou a um fingimento perfeito, com a única intenção de conseguir sentir de novo aquela sensação. E para isso simplesmente fez com que eu seguisse minhas próprias regras. FOI BRILHANTE! Não agüentei segurar o riso e acompanhei-a em uma longa risada, entrecortada por olhares apaixonados de um para o outro. Foi seu primeiro passo próprio em direção a descoberta.

Me levantei e peguei uma maçã e comecei a comer, ela se ajeitou , e mesmo com as mão presas fez um movimento de mesura com as mãos e com a cabeça me dizendo com o corpo: “Estou às ordens!”

Coloquei sua coleira e a acorrentei novamente, libertando-a das cordas, sentei ao seu lado no colchão e bati nas minhas pernas a chamando com um olhar para que sentasse em meu colo. Ela sentiu e aninhou a cabeça em meu ombro e olhando para as marcas em meu pescoço, fez uma voz como se estivesse falando com uma criança de dois anos e perguntou: “Fez dodói bebê?”. Olhei em sua direção e ela se ajeitou de lado no meu colo e me olhou, querendo invadir minha cabeça com o olhar, pulando o foco de seus olhos de um olho meu para o outro, repetidamente e com um sorriso cínico e lindo nos lábios.

Ela passou as mãos em minha barba e estreitando os olhos me puxou e afundamos em um beijo que começou violento, com nossas mãos lutando para segurar a cabeça um do outro. Nos engalfinhamos até que o beijo foi ficando mais calmo, foi ficando terno e nossas mãos agora acariciavam nossos pescoços e começamos a trocar pequenos beijos, intercalados com olhares demorados e profundos.

Ela sentou de frente para mim, abraçando minhas pernas com as suas e tentou tirar meu casaco e abrir minha camisa, eu a impedi e com um maneio negativo da cabeça fiz com que parasse. Ela fez uma carinha de criança mimada, com direito a fazer beicinho. Aquilo me encantava e novamente deixei escapar um sorriso com o canto da boca.

Apontei o indicador para baixo e fiz um movimento circular, indicando a ela que queria que ela virasse para frente no meu colo, ela o fez e abracei ela pondo minhas duas mãos dentro de sua calcinha e comecei a bolinar seus lábios e brincar com seu clitóris. Ela punha as mãos na minha nuca e rebolava gemendo. Parecia estar possuída. Mordendo os lábios, gemendo e se contorcendo. Retirei a mão direita e levei ao meu nariz, aspirando profundamente, não apenas para sentir o cheiro de sua intimidade, mas também para estampar seu aroma em minhas narinas para nunca mais perder essa lembrança.

Enquanto eu fazia isso, ela olhava para trás e vendo a cena se excitou mais ainda e segurou meus cabelos com força e se esfregava com mais força em meus dedos da mão esquerda que ainda a acariciavam sob a calcinha. Ela começou a jorrar seus sumos em uma excitação imensa, e eu comecei a passar os dedos molhados no rosto dela também, inicialmente ela tentou evitar, mas depois começou a esfregar seu rosto em minha mão, cada vez mais excitada e quanto mais enlouquecia, mais sucos eu tinha para espalhar em nossos rostos. Ainda com o pescoço virado para trás, começamos a nos beijar, misturando nossos corpos, sumos, suores e arrepios, então ela começou de novo a entrar em um orgasmo forte, agudo e silencioso, cerrando os lábios com os dentes.

Depois de se recuperar, ela deitou a cabeça na minha coxa esquerda, abraçou minha pernas e se aninhou confortavelmente e ficou imóvel, como se dormisse, mas as vezes ela abria os olhos, se assustava por alguns momentos e depois relaxava de novo.

Quando ela se espreguiçou, despertando, eu perguntei se tinha sede ou fome, ela sorriu e fez que sim com a cabeça, peguei frutas e líquidos para ela, que comeu com uma delicadeza de uma princesa, impossível imaginar que aquela dama educada e elegante era a mesma que a poucos minutos cavalgava meu corpo como uma ensandecida. Ela acabou e colocou as coisas no chão, o mais longe que a corrente permitiu. Voltou e se ajoelhou na minha frente, sorrindo e limpando os dedos, chupando-os sensualmente. Ela começou a me fitar o corpo completamente, movendo a cabeça e percorrendo o olhar desde meus pés descalço até meus cabelos, esperando alguma reação minha que apenas continuava a observar sua busca pelo meu corpo. Me levantei e falei : “Vamos fazer a digestão?”.

Fui até o balcão e retirei os objetos que estavam em cima, soltei a corrente da parede e prendi em uma argola no balcão, peguei um tubo de PVC com mais ou menos um metro, com as pontas perfuradas e duas cordas de seda presa pelos furos. Afastei suas pernas e prendi cada tornozelo em cada ponta do tubo, deixando ela com os movimentos das pernas limitados.

Contornei o balcão e prendi seus pulsos separadamente em uma posição confortável, fui até a mesa e trouxe um vibrador ovaloide que pus dentro de sua calcinha que ainda estava encharcada, posicionei o objeto bem no inicio do encontro de seus grande lábios e prendi com a calcinha, ela apenas acompanhava tudo com um olhar que mesclava excitação, medo e curiosidade. Voltei até sua frente e pus o controle de velocidade bem na sua frente, dei um pequeno sorriso e falei: “Vamos conversar!”

Quando liguei o vibrador na velocidade mínima, ela gemeu gostosamente e tentou esfregar as pernas, mas não tinha como.

Falei : “Bom Dia”, e aumentei um pouco a velocidade, ela tentou responder, mas as palavras não saiam de sua boca, e seu rosto mostrava uma feição de prazer e desespero por estar sendo tomada por choques de prazer. Ela estava em pé, sobre suas pernas, porém imobilizada sem poder se tocar ou controlar nada. Ela mordia os lábios, fechava e revirava os olhos tentando responder até que conseguiu falar tremulamente. E depois sorriu satisfeita. Pedi que ela falasse quem estava no domínio agora e aumentei a velocidade mais um pouco, ela apertou os olhos, deu um gritinho agudo e se curvou pondo o lado do rosto no balcão empinando e rebolando as nádegas, repeti a pergunta e ela disparou a repetir “Você!” sem parar e soluçar fechando os punhos e batendo eles contra o balcão.

Diminui a velocidade e ela me olhou com uma cara de raiva, decepcionada com a queda da velocidade. Desliguei completamente e esperei ela se recuperar e falei que agora íamos evoluir nosso jogo mais um pouco. Liguei o vibrador e acelerei um pouco e comecei a tirar o casaco lentamente enquanto ela intercalava contorções com olhares, acompanhando minha lenta retirada da peça de roupa, acelerei mais um pouco e retirei o cinto da caça, deixando-a cair e ficando apenas de camisa de mangas enrroladas e cueca Box. Aumentei a velocidade mais um pouco e enrolei metade do cinto na mão direita, contornei o balcão e falei na sua orelha que ela tinha se comportado muito mal, que era uma menina mimada e que seria castigada. Mudei minha voz como se estivesse falando com uma criança de dois anos e falei: “Ta bom bebê?”.

Comecei a passar a ponta pendente do cinto nas suas costas, subindo de sua calcinha até sua nuca, fazendo ela se contorcer de uma forma que eu podia escutar estalos de suas articulações que estavam sendo forçadas aos limites.ela olhava para trás, com uma carinha de safada, rindo e sendo sacudida pelo prazer. Peguei o cinto e dei um pequeno golpe na sua nádega esquerda, que fez com que ela gemesse longamente e afastasse seu quadril de mim, indo em direção ao balcão, mas logo depois, , com um sorriso cínico nos lábios, ela olhou para trás e trouxe o quadril novamente em minha direção.

Levantei a mão direita na altura de meu ombro, esperei ela olhar para o cinto e desferi outro golpe, desta vez com mais força. O estalido do cinto na sua pele preencheu o galpão e ela gritou longamente e tentou mexer o quadril para tentar se acostumar com a dor, mas o tubo em seus tornozelos a impedia. Ela ficou ofegante, deitada com o torso em cima do balcão e lágrimas começaram a descer de seus olhos. Esperei ela voltar o quadril, mas ela se demorou e aumentei a velocidade do vibrador.

Ela abriu a boca para gritar, mas nenhum som saia de sua boca. Ela voltou o quadril e desta vez ergui minha não com o cinto até acima de minha cabeça, ela arregalou os olhos e começou desesperadamente a balançar a cabeça de um lado para o outro. Assustada, ela afastou o quadril novamente e escondeu a cabeça no balcão. Peguei a cadeira e encostei no balcão, entre ela e a parede, com o assento virado para mim. Pela corrente da coleira puxei sua cabeça para trás e ordenei que olhasse para mim,ela ainda balançando a cabeça, mas vagarosamente, olhou para mim e para o cinto que estava mais alto que minha cabeça.

Eu ordenei que ela pedisse a cintada, mas ela só ficou balançando a cabeça negativamente e com os olhos arregalados. Aumentei a velocidade no máximo e ela não agüentou a sensação de prazer que a tomou de assalto e para não cair e ficar pendurada pelos pulsos, deitou-se novamente no balcão e tentou se ajoelhar na cadeira, mas o tubo não permitia. Falei mais alto:”Pede!”. Ela olhou para trás e falou: “Me castiga, eu sou uma menina-má”e jogou o quadril para trás, ficando empinada como se estivesse usando o mais alto salto do mundo. Desferi mais um golpe e ela se apoio nos cotovelos e levantou as duas pernas agitando-as no ar, empurrei a cadeira com o pé e ela colocou os pés no chão, e gritando e gemendo começou a sapatear no chão, gritando e chorando. Quando ela se acostumou com a dor, ela arfava como se estivesse tendo mais um orgasmo. No seu corpo estavam duas marcas, uma meio rosa e outra rocha, que estava como se fosse um vergão em sua pele.

Ainda trocando olhares, pus a mão na altura de seu quadril e balancei ele no ar, ela se arrepiou e se empinou mais uma vez e novamente pediu para ser castigada, desferi um golpe pequeno propositalmente, ela olhou para trás e vagarosamente mudei a altura do cinto varias vezes. Depois perguntei-lhe qual era o tamanho de sua maldade e pus a mão na altura de sua cintura, ela balançou a cabeça negativamente, subi mais um pouco, ela deu um sorriso maravilhoso, deitou a cabeça novamente fechou os olhos, desferi mais um golpe, desta vez ela não conseguiu mais se segurar e começou a gozar novamente.

Seu prazer desta vez vinha em ondas que faziam ela se encolher e depois se esticar num espasmo lento e comprido.As ondas tinham o tempo de uma respiração profunda e lenta. Assisti por alguns instantes, e depois cada vez que ela inspirava eu desferia outro golpe, desta vez com menos força, mas que ainda faziam as ondas voltarem com força total. Ela não conseguiu parar de gozar com o vibrador no máximo e comigo açoitando seu corpo. Após algum tempo ela começo a amolecer, seus joelhos começaram a tremer e sua boca se mexia involuntariamente.

Desliguei e retirei o vibrador e soltei suas pernas e braços, ela não conseguia se firmar em pé e tive que pegar ela nos braços e levar ao colchão. Deitei-a de bruços e comecei a massagear seus pulsos e tornozelos até que as marcas das cordas começassem a diminuir. Fui até a mesa e trouxe uma garrafa com salmoura dentro e com um pano fui delicadamente passando nas marcas em sua pele alva. Ela sentia dor, apertando os lábios e as nádegas com força. Depois de diminuir o inchaço, peguei gelo e comecei a passar delicadamente até que ela começou a reclamar menos com gemidos e começou a se espalhar felinamente na cama.

Enquanto eu me sentava com as costas na parede, ela ficou de quatro de frente para mim e engatinhando veio em direção aos meus pés e começou a beijá-los e passar o rosto neles, foi subindo pelas minhas pernas e quando chegou na minha pélvis começou a brincar com minha masculinidade por cima do tecido negro da cueca, dando mordidas leves. Depois beijou minha barriga e foi até meu peito onde se aninhou de lado. Ela olhou para mim e com carinha mimada e fazendo biquinho e empostado novamente a voz como se fosse uma criança falou: ”faz carinho no seu bebê? O dodói do bebê tá doendo...”, eu não agüentei e sorri de orelha a orelha, aquele jogo dela de mudar a voz me encantava e excitava profundamente.

Deitei sobre o meu lado esquerdo e estendi o braço esquerdo para ela usar de travesseiro, estirei-me no colchão e puxei sua perna esquerda por cima de mim, encaixando sua púbis em minha cintura. Ergui um pouco a cabeça para visualizar suas nádegas e posei minha mão suavemente em cima das marcas. Ao tocar em sua pele açoitada, ela se encolheu, esfregando sua calcinha em meu flanco e abraçando-me mais forte, inicialmente achei que estava apenas com dor, mas ao escutar o barulho do ar sendo aspirado entre os dentes trincados e a pressão em minha cintura sendo aumentada, com grande contentamento percebi que a dor a fazia sentir arrepios de prazer.

Beijei delicadamente seus lábios, seu rosto e sua testa e falei baixinho no ouvido dela: “Descanse meu bebê”. Falei com minha voz normal, pois eu tentando falar como se estivesse falando com uma criança soava ridículo.

(Continua)

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